Com a discussão em torno da
tramitação da PEC 241 que limita os gastos do governo brasileiro e uma delas a Educação,
temos uma questão que não está sendo discutida. Educação não é gasto, é
investimento que traz retornos garantidos para as pessoas no particular e o
país no geral.
Para as pessoas investir em
Educação há um ganho real, pois segundo uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas
para cada ano de estudo a renda aumenta em 15%. (http://www.cps.fgv.br/ibrecps/iv/midia/kc1654.pdf)
Melhora também a possibilidade de
se encontrar trabalho. O que o mercado de trabalho mais demanda nesse momento
de crise em que passamos é que o trabalhador apresente um diferencial. São valorizados
os profissionais que sabem se adaptar às condições adversas da economia, que
possam aprender, desaprender e aprender novamente, que conseguem se reinventar
como corrobora uma reportagem da revista Exame : “posições
ligadas à redução de custos, ganho de qualidade eficiência em estruturas,
processos e procedimentos são mais valorizadas em cenários menos positivos para
a economia” (http://exame.abril.com.br/carreira/26-carreiras-quase-a-prova-de-crise-no-brasil/)
Em termos de Estado o país
investindo em Educação melhora as condições de vida de sua população e gera
riquezas, pois é o capital humano a maior riqueza de uma nação. Pessoas
qualificadas são capazes de criar inovações para o mercado internacional que
demanda cada vez mais novas formas de produção de produtos, serviços e
informações. Temos exemplos disso em países como Japão, que saiu destruído da
Segunda Guerra Mundial e hoje 70 anos depois é uma potencia tecnológica e industrial.
E os Tigre Asiáticos como a Coréia do Sul que tem a Samsumg gigante no ramo da
tecnologia. A Coréia do Sul investiu fortemente em Educação e nos anos 70 tem
um acelerado crescimento econômico de 9,1% ao ano, deixando de ser um país
agrário e possuindo um grande parque tecnológico e industrial atualmente. (http://brasilescola.uol.com.br/geografia/coreia-sul.htm).
Diante do exposto fica aqui uma
discussão que caminhos o Brasil está tomando? Será o caminho certo? Que os
exemplos dos outros países podem nos ensinar?
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