domingo, 30 de outubro de 2016

Educação é investimento!



Com a discussão em torno da tramitação da PEC 241 que limita os gastos do governo brasileiro e uma delas a Educação, temos uma questão que não está sendo discutida. Educação não é gasto, é investimento que traz retornos garantidos para as pessoas no particular e o país no geral.

Para as pessoas investir em Educação há um ganho real, pois segundo uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas para cada ano de estudo a renda aumenta em 15%.   (http://www.cps.fgv.br/ibrecps/iv/midia/kc1654.pdf)

Melhora também a possibilidade de se encontrar trabalho. O que o mercado de trabalho mais demanda nesse momento de crise em que passamos é que o trabalhador apresente um diferencial. São valorizados os profissionais que sabem se adaptar às condições adversas da economia, que possam aprender, desaprender e aprender novamente, que conseguem se reinventar como corrobora uma reportagem da revista Exame : “posições ligadas à redução de custos, ganho de qualidade eficiência em estruturas, processos e procedimentos são mais valorizadas em cenários menos positivos para a economia” (http://exame.abril.com.br/carreira/26-carreiras-quase-a-prova-de-crise-no-brasil/)

Em termos de Estado o país investindo em Educação melhora as condições de vida de sua população e gera riquezas, pois é o capital humano a maior riqueza de uma nação. Pessoas qualificadas são capazes de criar inovações para o mercado internacional que demanda cada vez mais novas formas de produção de produtos, serviços e informações. Temos exemplos disso em países como Japão, que saiu destruído da Segunda Guerra Mundial e hoje 70 anos depois é uma potencia tecnológica e industrial. E os Tigre Asiáticos como a Coréia do Sul que tem a Samsumg gigante no ramo da tecnologia. A Coréia do Sul investiu fortemente em Educação e nos anos 70 tem um acelerado crescimento econômico de 9,1% ao ano, deixando de ser um país agrário e possuindo um grande parque tecnológico e industrial atualmente. (http://brasilescola.uol.com.br/geografia/coreia-sul.htm).

Diante do exposto fica aqui uma discussão que caminhos o Brasil está tomando? Será o caminho certo? Que os exemplos dos outros países podem nos ensinar?





Nenhum comentário:

Postar um comentário