O amor é preenchimento
E não é só um sentimento
O amor é um estado
Um estado de espírito
Amor é uma forma de viver
O amor é um instrumento
É o que faz o mundo se mover
E também é o mandamento
O amor é o que nos faz
O que nos faz mais parecidos com Deus
O amor é solução
Solução para todos os meus
O amor é tudo o que eu tenho
E eu agradeço a Deus por você existir
Pois você eu amo demais
E o amor é tudo pra mim
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Poema de Regresso
Oh singela Ibirité!
Estou de volta para os teus braços!
Quanta saudade senti
Do teu aconchegante cheiro de mato.
Da rua Diamantina onde nasci
Da Tabajara onde cresci
Do Yolanda onde estudei
Da minha avó que aqui deixei.
Senhora que amo tanto, tanto!
Que até dói o coração
Como viver assim
Mergulhado na solidão?
Oh singela Ibirité!
Como és linda aos meus olhos
Tu abrigas aquela serra
Aquela onde a moça rolou
E que a Mário de Andrade inspirou.
Abrigas também o Zé Tadeu
Onde jaz minha mãe querida
Vitimada pela agonia
Da pobreza que a sucumbia.
Oh singela Ibirité!
Tudo era saudade.
Desde o dia em que saí
Só vi desgraça e iniquidade.
Estou de volta para os teus braços!
Descendo a rodovia do Renato
Vejo teu templo azul cobalto
De noite todo iluminado
E pela Virgem das Graças abençoado.
Oh singela Ibirité...
Hudson Anunciação.
Oh singela Ibirité!
Estou de volta para os teus braços!
Quanta saudade senti
Do teu aconchegante cheiro de mato.
Da rua Diamantina onde nasci
Da Tabajara onde cresci
Do Yolanda onde estudei
Da minha avó que aqui deixei.
Senhora que amo tanto, tanto!
Que até dói o coração
Como viver assim
Mergulhado na solidão?
Oh singela Ibirité!
Como és linda aos meus olhos
Tu abrigas aquela serra
Aquela onde a moça rolou
E que a Mário de Andrade inspirou.
Abrigas também o Zé Tadeu
Onde jaz minha mãe querida
Vitimada pela agonia
Da pobreza que a sucumbia.
Oh singela Ibirité!
Tudo era saudade.
Desde o dia em que saí
Só vi desgraça e iniquidade.
Estou de volta para os teus braços!
Descendo a rodovia do Renato
Vejo teu templo azul cobalto
De noite todo iluminado
E pela Virgem das Graças abençoado.
Oh singela Ibirité...
Hudson Anunciação.
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Carrego em mim a vontade de me fazer infinita.
A vontade de tecer um tapete irreal, sem costura no fim.
Vontade entalada na minha garganta, apertada no peito.
Carrego em mim, e também no outro,
essa vontade latente de ser eu e o universo inteiro,
ilimitada, irrestrita.
Sem medo.
Carrego em mim um espelho do mundo,
E choro o teu pranto diário, sem vergonha.
Carrego em mim, nascimentos prematuros e mortes arrastadas que enaltecem os noticiários.
Carrego o ódio, o amor e as suas variáveis.
Carrego possibilidades destoantes de transformação.
Levo tudo no colo, nos braços e na alma.
Sou acostumada a ler poesia,
decifrá-las,
mergulhar nas palavras,
fazer parte, tomar parte
Nunca (ou quase nunca)
Escrevê-las
Mas o teu corpo,
O retrato do teu olho,
A tua boca,
O seu cheiro
e tudo que de alguma forma
-por acaso do destino, ou fatalidade cotidiana-
me é você,
Me faz querer escrever-te
(Justo tu, que por si só já é poesia)
Com a boca,
com a língua
Sempre em duo,
sempre entre,
sempre.
A poesia é só uma desculpa.
decifrá-las,
mergulhar nas palavras,
fazer parte, tomar parte
Nunca (ou quase nunca)
Escrevê-las
Mas o teu corpo,
O retrato do teu olho,
A tua boca,
O seu cheiro
e tudo que de alguma forma
-por acaso do destino, ou fatalidade cotidiana-
me é você,
Me faz querer escrever-te
(Justo tu, que por si só já é poesia)
Com a boca,
com a língua
Sempre em duo,
sempre entre,
sempre.
A poesia é só uma desculpa.
lua em câncer
Depois de tentar racionalmente
Entender as suas variáveis, extrapolo.
Deixo a sanidade de lado,
Clamo o exotérico, abandono a minha descrença
Faço o seu mapa astral
Faço jogos de Tarôt
Consulto ciganas
E até a numerologia tem ajudado
E, mesmo assim,
Após lê-lo
Quase que inteiro,
Permaneço ignorante
E só não desisto
Porque o horóscopo diz que
O trânsito lunar,
Prevê o êxito.
Entender as suas variáveis, extrapolo.
Deixo a sanidade de lado,
Clamo o exotérico, abandono a minha descrença
Faço o seu mapa astral
Faço jogos de Tarôt
Consulto ciganas
E até a numerologia tem ajudado
E, mesmo assim,
Após lê-lo
Quase que inteiro,
Permaneço ignorante
E só não desisto
Porque o horóscopo diz que
O trânsito lunar,
Prevê o êxito.
Ensaio sobre as virtudes da (des)honestidade
Li meu reflexo no espelho
E menti para expressão que ali deixei, imutável como as fotografias
E segui com o dia como se me sentisse viva, ilesa.
Mas não esqueci a verdade omitida
Que a cara estampada, fria,
Imperfeita e sem maquiagem (como que dada ao tapa)
Impôs: O passar do tempo, reprimiu a liberdade.
Li meu reflexo no espelho
E menti para expressão que ali deixei, imutável como as fotografias
E segui com o dia como se me sentisse viva, ilesa.
Mas não esqueci a verdade omitida
Que a cara estampada, fria,
Imperfeita e sem maquiagem (como que dada ao tapa)
Impôs: O passar do tempo, reprimiu a liberdade.
Resposta à crítica
Para o grupo do livro: "Identidade: textos de gaveta" Vocês poderiam utilizar algum(a) autor(a) que desse sustentação às ideias iniciais do trabalho. Isso porque, inegavelmente, um embasamento teórico permite dar maior credibilidade ao trabalho.
- O livro é inteiramente autoral, sendo assim, não precisamos de embasamento teórico, já que não é uma dissertação, uma pesquisa ou uma tese. Caso fosse uma pesquisa, a crítica de vocês seria aplicável. Obrigada por comentar :)
Para o grupo do livro: "Identidade: textos de gaveta" Considerando que a introdução necessita instigar o leitor, talvez mais como sugestão do que questionamento, não vale contextualizar esses textos: De quando são esses textos? Falam de quê? Foi pensado no registro desses textos para que não correrem o risco de se configurarem como plágio?
-Os temas são livres, autorais e de livre interpretação para os leitores, sendo assim, não temos como falar na introdução do que se trata cada texto, já que não abordaremos um assunto específico, mas podemos adiantar que contém fatos cotidianos, romance, ódio, saudade... enfim, sentimentos intrínsecos e pessoais.
-Não havíamos pensado no registro, obrigada pela dica.
domingo, 11 de dezembro de 2016
Esculpida
Não desde ontem
Ou hoje ou a alguns dias
Sou sua desde que nasci
Fui moldada, treinada
Preparada pra você
Porém não fui criada perfeita
Dei uns tropeços
Mas acertei uns arremessos
E enfim cheguei a você
Mesmo que ainda com defeitos
Me esforcei e conquistei
E enfim te mostrei e entreguei
O amor que criei todos esses anos
Esperando por você
Gabriela Morais
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
Tempo Antagônico
Era uma quarta-feira
Dia quente, abafado
Assim mesmo a vida corria
Arrastando os dias inacabados
Mas ele não corria atrás
Ele não queria mais
Ser levado pela correnteza
Que ia contra seus ideais
Mesmo assim a vida o chamava
Se não queria acordar
Ela o acordava
Dizia que não dava tempo
Que muita coisa o esperava
Mas ele não se importava
Ele não tinha tanta pressa
Que vida essa autoritária
Que deixava de lado o que interessa
A vida era ligeira
Já era sexta-feira
Não queria brincadeira
Ela queria perdurar
Mas ele insistia
Em viver cada momento
Almejava o sentimento
De poder se libertar
A vida desistiu e foi seguir o seu caminho
Pois o tempo era corrido e não podia esperar
Então ele ficou para trás sozinho
E dono do próprio destino, decidiu ir se encontrar
A vida era apressada
Se sentia irritada
Era um domingo insosso
Que se recusava em passar
Ma ele estava sereno
Livre à sua maneira
Para ele o tempo era ameno
E ainda era quarta-feira
Iraê Alice
Era uma quarta-feira
Dia quente, abafado
Assim mesmo a vida corria
Arrastando os dias inacabados
Mas ele não corria atrás
Ele não queria mais
Ser levado pela correnteza
Que ia contra seus ideais
Mesmo assim a vida o chamava
Se não queria acordar
Ela o acordava
Dizia que não dava tempo
Que muita coisa o esperava
Mas ele não se importava
Ele não tinha tanta pressa
Que vida essa autoritária
Que deixava de lado o que interessa
A vida era ligeira
Já era sexta-feira
Não queria brincadeira
Ela queria perdurar
Mas ele insistia
Em viver cada momento
Almejava o sentimento
De poder se libertar
A vida desistiu e foi seguir o seu caminho
Pois o tempo era corrido e não podia esperar
Então ele ficou para trás sozinho
E dono do próprio destino, decidiu ir se encontrar
A vida era apressada
Se sentia irritada
Era um domingo insosso
Que se recusava em passar
Ma ele estava sereno
Livre à sua maneira
Para ele o tempo era ameno
E ainda era quarta-feira
Iraê Alice
Sexta-feira
Era uma manhã comum de sexta feira O tempo nublado de outrora passara A vida corria ligeira
Eu provavelmente estava atrasada Ao sair peguei um casaco Do tempo eu sempre duvidava Se ontem muito chovia Nesta sexta lá fora o sol brilhava Era uma manhã comum de sexta feira
Fui ao centro da cidade Logo eu me deparei Com tanta banalidade Com a correria do dia Corriam também as pessoas E eu de longe me continha Para não dizer poucas e boas Me sentia indignada Com a vida desperdiçada Com a vida de fachada Que no mundo perpetuava Vi que ninguém se importava Em dar ao menos um bom dia Era como afasia A emoção se ausentava Era uma manhã comum de sexta feira Mas a vida mesmo ninguém nota Vivem todos alienados Me parece uma anedota É hilário existir e não se importar Com a vida que nos cerca Com o próprio bem estar Até quando haverá Existência sem vida ? Até quando a vida será Uma longa corrida ? Não vejo por que correr Para que se apressar O que há de belo nesta vida Foi feito para se notar Por que não andar devagar? Reparar tudo que há Entender que o sentindo da vida É caminhar para se encontrar Era uma manhã comum de sexta feira Eu decidi andar a pé Divagando a vida alheia Mas queria apenas um café
Iraê Alice
Era uma manhã comum de sexta feira O tempo nublado de outrora passara A vida corria ligeira
Eu provavelmente estava atrasada Ao sair peguei um casaco Do tempo eu sempre duvidava Se ontem muito chovia Nesta sexta lá fora o sol brilhava Era uma manhã comum de sexta feira
Fui ao centro da cidade Logo eu me deparei Com tanta banalidade Com a correria do dia Corriam também as pessoas E eu de longe me continha Para não dizer poucas e boas Me sentia indignada Com a vida desperdiçada Com a vida de fachada Que no mundo perpetuava Vi que ninguém se importava Em dar ao menos um bom dia Era como afasia A emoção se ausentava Era uma manhã comum de sexta feira Mas a vida mesmo ninguém nota Vivem todos alienados Me parece uma anedota É hilário existir e não se importar Com a vida que nos cerca Com o próprio bem estar Até quando haverá Existência sem vida ? Até quando a vida será Uma longa corrida ? Não vejo por que correr Para que se apressar O que há de belo nesta vida Foi feito para se notar Por que não andar devagar? Reparar tudo que há Entender que o sentindo da vida É caminhar para se encontrar Era uma manhã comum de sexta feira Eu decidi andar a pé Divagando a vida alheia Mas queria apenas um café
Iraê Alice
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Introdução e-book
Introdução
Somos alunos do segundo
período do curso de letras da Universidade do Estado de Minas Gerais, unidade
Ibirité. Quando o nosso professor Weslei Clem de Menezes, de Informática da Educação
nos propôs a criação de um e-book, veio logo a pergunta: “Sobre o quê
escreveremos?”
A resposta foi óbvia,
instantânea e de comum acordo entre os autores. “O que nos motiva?”; “O que nos
identifica?”
As letras nos motivam, fazem
parte de nossa essência, de como nos constituímos como indivíduos e sujeitos
ativos no mundo. Como estudantes amantes dos livros nos orgulhamos, mesmo que
intimamente, de possuir e desenvolver textos de gaveta, tão comuns e quase
sempre particulares e carentes de público, muitas vezes descartados ou
esquecidos com o passar do tempo e a correria cotidiana que acaba por reprimir
esses momentos de devaneios e construções.
O que nos identifica como
grupo e indivíduos é o nosso apego com a leitura e escrita, sendo assim,
juntamos textos que são pedacinhos únicos da nossa identidade, deixando neles
as nossas digitais.
Percebeu-se na discussão do grupo
que todos tínhamos textos próprios, engavetados, singulares e bastante
expressivos. Havia dois sentimentos contrastantes: O medo da exposição e a
falta de oportunidade para a divulgação. O e-book surgiu como uma chance de
auto descobrimento, crescimento pessoal e coletivo.
Alguns produzem crônicas,
outros poemas, contos, artigos…
CONTINUA
CONTINUA
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Poema
Estudar?
Sabe aquele dia frio?
Em um bom lugar?
Quem sabe ler um livro?
Mas tenho que estudar!
Dia chuvoso, melancólico.
Mas tenho que estudar!
A cama me chama novamente
Mas tenho que estudar!
Lá fora a chuva cai. Já se foi metade do dia
Mas tenho que estudar!
Matéria disso, daquilo, mas estudar nem vontade dá
Mas tenho que estudar!
Enfim, faço tudo que não devia fazer
Mas e o estudar?
O estudar como que um complô não dá
O barulho dos carros, da máquina de lavar
O som do vizinho e até meus pensamentos ouso escutar
Eu tinha que estudar.
Adriano
Fernandes Pereira da Silva
terça-feira, 22 de novembro de 2016
O Gênero Textual blog na educação: suas possibilidades e o problema da avaliação
O Gênero Textual blog na educação: suas possibilidades e o problema da avaliação
Apesar
do blog ter sido criado em 1997 por Jorn Barger ao qual nomeou inicialmente de “weblog”,
foi somente em 1999, e aí já com a denominação de apenas “blog”, que as pessoas
começaram a criar blogs em diversos países pelo mundo, os mesmos passam a servir
de plataformas à varias tendências e vertentes, em suas serventias e conteúdos.
(Querido, Ene, 2003)
Conforme
(Oliveira, 1999):
Com a evolução dos números, assistimos
também a evolução dos usos, formatos e funções dos blogs, o que tem garantido sua popularidade. Weblogs atualmente podem ser encontrados nos mais diversos
formatos, como blogs, fotoblogs,
audioblogs, videoblogs, moblogs e MP3blogs,
por exemplo.
Neste
sentido os blogs passaram através de seus “donos –autores” a servirem para
divulgação de todas as tendências, interesses e assuntos como: arte, receitas, poesias, política,
economia, moda, e muitos outros.
Uma
das vertentes que concomitante às outras surgiram então, foram os blogs que de
alguma forma estão ligados à educação. Sobre isso (Oliveira, 1999) diz:
Em seu processo evolutivo, os blogs têm sido usados como um poderoso instrumento
de expressão pessoal e de escrita colaborativa, seja a partir de sites Individuais, o que é o mais comum
na web, seja de forma coletiva, em blogs
escritos por vários autores ao mesmo tempo. Todos desfrutam da possibilidade
de, através de recursos de links e
comentários, participar de comunidade de interesse na web, dando viabilidade a essa mais recente veloz e transformadora
interface social.
(Oliveira, 1999) com relação ao ensino
acadêmico escreve:
No meio acadêmico e educacional a
interface blog tem ganhado grande
importância. Seu uso tem sido difundido cada vez mais como objeto de
aprendizagem, encarnando, com grande entusiasmo, ser o vetor de um modelo de
ensino-aprendizagem no qual a construção coletiva de significados representa um
novo fazer educativo. O surgimento dos blogs
coincide exatamente com o momento em que a presença das Novas Tecnologias de
Informação e Comunicação (TICs) no tecido social passa a exigir transformações
no modo de fazer e agir das instituições sociais.
O
blog conforme entendo é um gênero textual, ele existe desde a déc. de 90 e tem
sido desde então usado crescentemente pelos usuários da web em vários
segmentos, inclusive na educação, no entanto neste segmento poderíamos encontrar
barreiras de alguns que não tem um pensamento progressista que colocariam como
problema a “avaliação escolar”, em sua
pesquisa (Santos) constata:
Nossa história e vivência avaliativa
ainda são baseadas pela prática dos exames, mesmo quando ensaiamos e temos a
oportunidade de vivenciar novas práticas de avaliação. Nossa pesquisa constatou
também a dificuldade que temos quando estamos diante do desafio da co-avaliação.
Muitas vezes a avaliação ainda é uma prática unidirecional – no máximo bidirecional
– entre professor e aluno, e vice-versa. É preciso investir
em ações hipertextuais
e
interativas em que todos possam
avaliar todos. Notamos essa dificuldade tanto em nossa prática quanto na
literatura específica sobre o tema.
Como
podemos constatar os blogs a mais de duas décadas, vem servindo de maneira
crescente aos blogueiros, para divulgarem diversos conteúdos sobre os mais
variados temas, dentre estes a educação. Este tipo de gênero tem um suporte
simples e de interação entre autores e público que através da internet,
interagem com comentários sobre as postagens.
Na
educação no entanto ao usarmos o blog como plataforma de ensino formal, surge
um problema que há muito vem sendo discutido: a avaliação. Pois, vivemos com
uma prática de ensino na qual a avaliação ainda é vista para muitos, como uma
forma a utilizarmos para medir a potencialidade do aluno de acordo com o
conteúdo lecionado.
Apesar
desta constatação, concluo que o blog como plataforma na educação pode ser
utilizada em vários aspectos da aprendizagem, uma vez que o mesmo serve para
divulgar textos sobre vários temas, inclusive temas educacionais, e que o
professor pode indicar para leitura e interação com o mantenedor do
blog. Para a avaliação, levar-se-ia em consideração o conteúdo/assunto indicado pelo
professor, e o entendimento do aluno sobre o mesmo, que foram pesquisados nos
blogs.
Referências:
Uso dos blogs na educaçao
Resumo feito por Adriano Fernandes
pereira da Silva sobre: O uso do Blog na educação.
Nos últimos anos com a rapidez com que as informações são
transmitidas, o blog em especial é uma ferramenta digital de comunicação e
interação entre as pessoas. E tem sido aplicado no contexto educacional, como
suporte para formação continuada do professor.
As tecnologias
digitais da informação e comunicação (TDIC) têm impactado diretamente no
cotidiano das pessoas, visto que transformam a sociedade e o cotidiano na
maneira de comunicar, estudar, trabalhar, de interagir com serviços,
minimizando espaços e tempos, ao acessar e receber informações, influenciando, conseqüentemente,
na maneira de agir e pensar (VALENTE, 2010).
Os blogs seriam um tipo de diário online Como diário aberto,
pode ter autoria coletiva, permitindo a todos publicar ou postar seus textos e imagem.
O blog mais antigo da web é a página do norte-americano Dave
Winer, Scripting News, lançado em abril de 1997. A página ainda conta com
atualizações freqüentes, e é considerado o primeiro blog do mundo, embora
existam polêmicas acerca da autoria (SILVA, 2009; BLOOD, 2000).
O blog viabiliza para que o professor disponibilize conteúdos,
vídeos, dicas de leituras, enfim, podendo interagir com os alunos, em que os
alunos registram a participação. Essa interação tem duas vertentes em que o
professor alimenta e faz com que o blog siga, por outro lado o aluno comenta e
faz a leitura do material.
O blog estimula a leitura e revisão textual, ou seja, os
comentários e observações fazem com que se leiam e releiam os textos.
Como a base é interação, se buscou em Vygotsky a base teórica
adequada, através da teoria sócio-interacionista, interação como função mediadora
no desenvolvimento cognitivo.
Dessa forma houve a maior participação e interação dos alunos
nas matérias, pois todos participam do blog, sendo maiores os questionamentos e
aprendizado no ambiente virtual. Criando assim um aluno capaz de expor mais
suas idéias vencendo a timidez e a criação do hábito da leitura e escrita,
aliado ao poder crítico.
Referencias bibliográficas:
Silva, da Adriana Blog educacional:
O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO ensino. Disponível em: http://intranet.ufsj.edu.br/rep_sysweb/File/vertentes/Vertentes_31/adriana_da_silva.pdf
Acessado em 22/11/16
Franco, Maria de Fátima Blog Educacional: ambiente de interação e
escrita colaborativa. Disponível em: http://br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/416/402
Acesso em 22/11/16.
Rios, Gabriela Alias; Mendes, Enicéia Gonçalves Uso de blogs na educação: Breve panorama da
produção científica brasileira na última década. Disponível em: http://reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/746/331
Acesso em 22/11/16.
VALENTE, J. A. As tecnologias da informação e comunicação no
Ensino Médio. Pátio – Ensino Médio, Profissional e Tecnológico, Porto Alegre,
v. 2, p. 10-13, 2010.
terça-feira, 1 de novembro de 2016
Graduação a Distancia, cursar ou não cursar eis a questão.
Graduação a Distância, a nova modalidade do seculo 21. Devido a evolução tecnológica e a necessidade de acompanhamento desta evolução, esta modalidade surgiu, para tentar suprir uma demanda, ainda não alcançada pelas faculdades e universidades.
A muitos que o digam, que esta modalidade surgiu, desde as épocas remotas da cartas do apostolo São Paulo, a muito tempo atrás, quando o apostolo usava suas cartas para ensinar e doutrinar, seus discípulos.
Segundo Alves (2007) a educação a distância no brasil é marcada por uma trajetória de sucessos, não obstante a existência de alguns momentos de estagnação, provocados por ausência de políticas publicas para o setor.
No Brasil esta modalidade, foi mais consolidada, por volta dos anos 70, quando os cursos por correspondência, ganharam sucesso na mídia, quando muitos profissionais, se profissionalizaram, por meio desta modalidade, através de cursos oferecidos, pelo instituto universal e instituto monitor, por exemplo.
As bases legais da Educação a Distância no Brasil foram estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9394, de 20 de dezembro de 1996), pelo Decreto n.º 2494, de 10 de fevereiro de 1998 (publicado no D.O.U. DE 11/02/98), Decreto n.º 2561, de 27 de abril de 1998 (publicado no D.O.U. de 28/04/98) e pela Portaria Ministerial n.º 301, de 07 de abril de 1998 (publicada no D.O.U. de 09/04/98).
Antes dos estabelecimento destas leis, muitas universidades e faculdades, já ofertavam alguns cursos nesta modalidade, apenas com a autorização do MEC. O que fez com que que muitas destas instituições, perceberem o quanto poderia se tornar um mercado lucrativo, ainda não explorado.
Para muitas pessoas o ensino EaD, se torna uma oportunidade, para dar continuidade aos estudos, principalmente por viverem, em áreas mais isoladas e por se tratar de uma área, na qual os recursos financeiros investidos são menores, viabilizando o acesso para muitas pessoas que se dispõe de pouco recurso financeiro.
Porém, devido a ser, uma área que exija menos recursos de investimentos, e traz mais lucros para as instituições privadas, muitas instituição laçaram mão, mais do lucro, do que da qualidade desta modalidade de ensino, o que fez com que a mesma perdesse sua qualidade e confiança no mercado de trabalho.
E apenas agora nos últimos anos e que estão sendo feitas politicas que normalizem e visem, pela pela qualidade desta modalidade, mas eis a questão cursar ou não cursar uma graduação nesta modalidade.
"Antes de embarcar nesta modalidade de ensino é preciso saber se ela é apropriada para o seu perfil.
A afirmação é de Ivete Palange, conselheira da Associação Brasileira de Ensino a Distância"
O que se pode afirmar é que esta modalidade de ensino, oferece muitas vantagens e desvantagens, cabe ao futuro usuário, analisar seu perfil e ver se estar disposto a pagar o preço da escolha.
A muitos que o digam, que esta modalidade surgiu, desde as épocas remotas da cartas do apostolo São Paulo, a muito tempo atrás, quando o apostolo usava suas cartas para ensinar e doutrinar, seus discípulos.
Segundo Alves (2007) a educação a distância no brasil é marcada por uma trajetória de sucessos, não obstante a existência de alguns momentos de estagnação, provocados por ausência de políticas publicas para o setor.
No Brasil esta modalidade, foi mais consolidada, por volta dos anos 70, quando os cursos por correspondência, ganharam sucesso na mídia, quando muitos profissionais, se profissionalizaram, por meio desta modalidade, através de cursos oferecidos, pelo instituto universal e instituto monitor, por exemplo.
As bases legais da Educação a Distância no Brasil foram estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9394, de 20 de dezembro de 1996), pelo Decreto n.º 2494, de 10 de fevereiro de 1998 (publicado no D.O.U. DE 11/02/98), Decreto n.º 2561, de 27 de abril de 1998 (publicado no D.O.U. de 28/04/98) e pela Portaria Ministerial n.º 301, de 07 de abril de 1998 (publicada no D.O.U. de 09/04/98).
Antes dos estabelecimento destas leis, muitas universidades e faculdades, já ofertavam alguns cursos nesta modalidade, apenas com a autorização do MEC. O que fez com que que muitas destas instituições, perceberem o quanto poderia se tornar um mercado lucrativo, ainda não explorado.
Para muitas pessoas o ensino EaD, se torna uma oportunidade, para dar continuidade aos estudos, principalmente por viverem, em áreas mais isoladas e por se tratar de uma área, na qual os recursos financeiros investidos são menores, viabilizando o acesso para muitas pessoas que se dispõe de pouco recurso financeiro.
Porém, devido a ser, uma área que exija menos recursos de investimentos, e traz mais lucros para as instituições privadas, muitas instituição laçaram mão, mais do lucro, do que da qualidade desta modalidade de ensino, o que fez com que a mesma perdesse sua qualidade e confiança no mercado de trabalho.
E apenas agora nos últimos anos e que estão sendo feitas politicas que normalizem e visem, pela pela qualidade desta modalidade, mas eis a questão cursar ou não cursar uma graduação nesta modalidade.
"Antes de embarcar nesta modalidade de ensino é preciso saber se ela é apropriada para o seu perfil.
A afirmação é de Ivete Palange, conselheira da Associação Brasileira de Ensino a Distância"
O que se pode afirmar é que esta modalidade de ensino, oferece muitas vantagens e desvantagens, cabe ao futuro usuário, analisar seu perfil e ver se estar disposto a pagar o preço da escolha.
Por que estudar letras?
Certo dia eu estava me perguntando o porquê da escolha pelo curso de letras (licenciatura -português/inglês). O assunto tomou minha cabeça de tal maneira que fiquei a tarde toda pensando sem ter uma resposta concreta e satisfatória. Muitas justificativas vieram à minha mente e se eu pudesse resumir em três palavras eu diria que o que me fez optar por este curso foi "amor", "desafio" e "admiração".
O curso de letras abrange muito mais do que a maioria pensa ainda mais quando se trata de licenciatura. Muitos vão dizer " ah, vai fazer letras porque gosta de ler..." sim, eu amo ler mas não diria que seria esse motivo principal da minha escolha e acredito também que para muitos cursos de graduação superior existentes deve haver um mínimo de prazer pela leitura para que haja um bom desempenho.
De toda forma voltando ao assunto primeiramente eu diria que escolhi letras porque acredito que a leitura e a escrita são capazes de mudar e constituir uma pessoa. A meu ver o domínio tanto da leitura quanto da escrita são essenciais para existência de uma população que pensa, que fala, que julga e expõe ideias e é disso que precisamos hoje.
No curso de letras os alunos também vão se deparar com a língua portuguesa de forma bem "crua"; são abordadas a sintaxe, morfologia e morfossintaxe, que irão nos ensinar nos mínimos detalhes todas as regras da nossa "língua mãe" como por exemplo elementos das sentenças, gramática, coesão e coerência, gênero das palavras, regência, ortografia, acentuação dentre outras inúmeras coisas. Geralmente essa área do da língua portuguesa é vista com certa aversão pelos estudantes do ensino básico. Eu inclusive admito que não gostava dessa área e tive certa dificuldade ao lidar com ela na escola. Estudar então o português de forma "nua e crua" é para mim um desafio e pretendo absorver o máximo de conhecimento possível para que eu seja capaz de repassa-lo com muita eficácia.
O estudo do inglês para mim que é uma área optativa no curso de letras podendo ser outro idioma ou apenas português, tem uma importância muito grande além de ser uma enorme paixão pessoal. Sempre gostei dessa língua e desde pequena tive contato. Acho de suma importância o domínio da mesma que é considerada uma língua universal. Não só a língua inglesa mas o domínio e conhecimento de outra língua "abre a nossa mente" e é gratificante. Nesta área também nota-se certa apatia dos estudantes e um pouco de aversão, acredito dessa forma que seria dever do professor apresentar ao aluno uma língua estrangeira de forma mais dinâmica fazendo com que este crie afeição por este aprendizado.
A literatura, estudado pelo curso de letras me encanta muito. Sempre gostei de ler. Infelizmente, os jovens de hoje, em sua maioria não compartilham dessa paixão. Creio que isso se dá pelo fato da escola não incentivar a leitura de forma correta e não fazer com que esses alunos criem uma afeição não só por leitura mas pela literatura em si. É muito importante também o fato de que na graduação superior os estudantes têm contato com vários tipos de literaturas. Vejo isso de forma bastante positiva pois faz com que a gente saia da nossa "zona de conforto" e amplie os nossos conhecimentos. Eu, por exemplo, tive uma experiência muito bacana com a literatura brasileira na Universidade, aprendi que ela é riquíssima sendo que antes eu a considerava simplesmente "chata" e "maçante". É muito interessante saber lidar com literaturas diferentes, extrair suas essências e saber apreciar e interpretar suas particularidades.
Por fim vem a maior pergunta por trás da na minha opção de curso superior: "Por que licenciatura? Por que ensinar?".Bom, acredito que ser capaz de passar todo conhecimento adquirido ao longo da vida acadêmica completa o sentido do curso. Ser professor para mim é uma tarefa linda e digna de admiração. Cresci com uma professora dentro de casa, que me inspirou, continua me inspirando e me fez ver como é bonito ato de ensinar. Os professores têm o poder de mudar os jovens, de apresenta-los à uma cultura ampla e torná-los cidadãos melhores futuramente. Atualmente, a área da educação é totalmente desvalorizada em diversos âmbitos. Não só o governo está em falta com a educação mas também a própria população. Ninguém hoje quer exercer a função de professor mas eu quero. Eu acredito em mudança, acredito em uma escola melhor, acredito que os professores são capazes de criar em seus alunos o prazer pelo ensino, prazer de aprender, a busca pelo conhecimento. Acredito em uma escola que os alunos tenham voz, em uma escola menos automatizada e banalizada e mais dinâmica. Almejo que a escola seja capaz de acolher cada aluno e suas necessidades. Acredito no papel da escola para formação de jovens críticos diante do mundo em que vivem. E essa mudança começa dentro da escola, ou melhor dentro da universidade que é onde estou. Estou apenas começando meu caminho.
E é por tudo isso que eu escolhi letras!
A Importância do Professor
" O aluno é como se fosse um solo fértil, onde o professor semeia suas melhores sementes para que se produzam belos frutos." _ PROFESSORES QUE INSPIRAM, por Dr. Anthony P. Witham.
O papel do professor é fundamental para o desenvolvimento do aluno como cidadão, como um ser social e como um ser pensante, pesquisador, estimulando neles o desenvolvimento da personalidade. O professor é a ponte entre as teorias e os conhecimentos de mundo, no qual prepara-se o estudante não só para uma vida profissional em ascensão, mas para uma vida pessoal baseada em valores sociais, em conhecimentos diversos, e de muito sucesso.
Para que esse objetivo seja atingido, é necessário que o mestre ame o que faz! Ensinar pelo prazer de realizar é a chave para uma educação de qualidade. Afinal, lecionar atualmente não é para qualquer um. É preciso ter coragem e disposição para enfrentar salas lotadas, infraestruturas e materiais que deixam a desejar, alunos desmotivados, salários absurdamente baixos e o tempo apertado que insiste em não render o suficiente. Mas, o bom professor tem olhos otimistas. O bom professor vai além das adversidades e faz o possível e o impossível para que o seu trabalho seja bem feito. Porque bons professores amam o que fazem e é graças a eles que a educação ainda resiste. A expectativa de um mundo melhor está na educação e, enquanto existirem professores, existirá esperança.
O papel do professor é fundamental para o desenvolvimento do aluno como cidadão, como um ser social e como um ser pensante, pesquisador, estimulando neles o desenvolvimento da personalidade. O professor é a ponte entre as teorias e os conhecimentos de mundo, no qual prepara-se o estudante não só para uma vida profissional em ascensão, mas para uma vida pessoal baseada em valores sociais, em conhecimentos diversos, e de muito sucesso.
Para que esse objetivo seja atingido, é necessário que o mestre ame o que faz! Ensinar pelo prazer de realizar é a chave para uma educação de qualidade. Afinal, lecionar atualmente não é para qualquer um. É preciso ter coragem e disposição para enfrentar salas lotadas, infraestruturas e materiais que deixam a desejar, alunos desmotivados, salários absurdamente baixos e o tempo apertado que insiste em não render o suficiente. Mas, o bom professor tem olhos otimistas. O bom professor vai além das adversidades e faz o possível e o impossível para que o seu trabalho seja bem feito. Porque bons professores amam o que fazem e é graças a eles que a educação ainda resiste. A expectativa de um mundo melhor está na educação e, enquanto existirem professores, existirá esperança.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
A importância da leitura
Um dos grandes desafios dos professores da educação básica é
ensinar a leitura para os alunos, mas ensinar não só a decifrar códigos, e sim
a ter o hábito de ler. Seja por prazer, seja para estudar ou para se informar,
a prática da leitura aprimora o vocabulário e dinamiza o raciocínio e a
interpretação. Infelizmente, com o avanço das tecnologias do mundo moderno,
cada vez menos as pessoas interessam-se pela leitura.
Um ato de grande importância para a aprendizagem do ser
humano, a leitura, além de favorecer o aprendizado de conteúdos específicos,
aprimora a escrita. O contato com os livros ajuda ainda a formular e organizar
uma linha de pensamento. Dessa forma, a apreciação de uma obra literária é uma
aliada na hora de elaborar uma redação.
A leitura também pode ser uma opção para as férias, pois é
uma ótima técnica para memorização de conteúdos. Assim, o aluno continua em
contato com a escola, mesmo não indo às aulas.
O hábito da leitura pode também funcionar como um exercício
de fixação, pois boa parte dos assuntos estudados na escola é ensinada apenas
na teoria. Além disso, durante a leitura, é possível notar faces diferentes de
um mesmo assunto, descobrindo um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas.
Criar o hábito
É comum algumas pessoas dizerem que não têm paciência para
ler um livro, no entanto, é tudo uma questão de hábito, de transformar a
leitura em prazer. Vale lembrar que, além dos livros didáticos, previstos em
diversas etapas dos estudos, é importante buscar outras obras de interesse,
independentes do conteúdo.
Por isso, mesmo cumprindo o cronograma escolar ou lendo as
obras para o vestibular, por exemplo, os estudantes podem dedicar-se a leituras
descompromissadas, fazendo das férias tempo propício para isso. Poesias,
romances, epopeias, vale tudo quando a intenção é viajar pelas páginas de uma
obra literária. Jornais, revistas e periódicos também são ótimos aliados de
leitores assíduos.
O hábito da leitura deve ser estimulado ainda na infância
para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e, acima
de tudo, prazeroso. Uma leitura realizada com prazer desenvolve a imaginação, a
escuta atenta e a linguagem das crianças.
domingo, 30 de outubro de 2016
A Poesia da Leitura
A importância da leitura na vida de uma pessoa pode ser vista tanto poeticamente quanto teoricamente, até porquê de uma certa forma, a leitura não traz apenas benefícios de conhecimento ou aprendizado, mas é um mundo novo que se abre para o leitor.
Ao falarmos do benefício teórico, sem dúvida a leitura é a mais importante e antiga forma de aprender e conhecer algo, já que através dela que estamos conectados com as ideias de pessoas que nunca teríamos um contato direto, e a partir dessas leituras, formamos nossa opinião pessoal e acrescentamos argumentos, sendo assim a leitura como uma linha para o conhecimento que só vai crescendo e se tornando mais rica e atualizada. Entretanto a questão poética as vezes deixa de ser trabalhada ou sequer citada, já que a leitura é, diferente de todas as outras formas de aprendizado, uma habilidade para quem a pratica e utiliza para outras formas além do conhecimento acadêmico. Quem lê, independente do seu gosto - mistério, romance, fantasia, terror, suspense, ficção e etc - encontra um passatempo que faz mais do que apenas “passar o tempo”. As pessoas que leem mais, que possuem a leitura como um hobbie, crescem mentalmente de uma forma positiva, em que adquirem uma mente mais aberta, mais imaginativa, criativa e rica. Quando você lê um livro, você entra em um mundo novo e passa a viver em dois, quem lê muito mistério, pode-se considerar um detetive nato, quem lê muita fantasia, vive a aventura de viver em dois mundos completamente diferentes, os românticos ficam mais românticos com seus livros, os dramáticos mais dramáticos, e os estudiosos adquirem mais conhecimento, e assim vai, cada leitura criando um sentimento diferente nas pessoas.
A leitura nunca foi ou será algo frio e calculista como “forma de aprendizado” apenas. A leitura é mais que isso, ela é um novo coração e cérebro para quem a pratica, independente da forma que seja, a leitura é imprescindível para a vida de qualquer um, e todos deveriam experimentar a maravilhosa sensação de ser uma outra pessoa quando está lendo um livro.
Educação é investimento!
Com a discussão em torno da
tramitação da PEC 241 que limita os gastos do governo brasileiro e uma delas a Educação,
temos uma questão que não está sendo discutida. Educação não é gasto, é
investimento que traz retornos garantidos para as pessoas no particular e o
país no geral.
Para as pessoas investir em
Educação há um ganho real, pois segundo uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas
para cada ano de estudo a renda aumenta em 15%. (http://www.cps.fgv.br/ibrecps/iv/midia/kc1654.pdf)
Melhora também a possibilidade de
se encontrar trabalho. O que o mercado de trabalho mais demanda nesse momento
de crise em que passamos é que o trabalhador apresente um diferencial. São valorizados
os profissionais que sabem se adaptar às condições adversas da economia, que
possam aprender, desaprender e aprender novamente, que conseguem se reinventar
como corrobora uma reportagem da revista Exame : “posições
ligadas à redução de custos, ganho de qualidade eficiência em estruturas,
processos e procedimentos são mais valorizadas em cenários menos positivos para
a economia” (http://exame.abril.com.br/carreira/26-carreiras-quase-a-prova-de-crise-no-brasil/)
Em termos de Estado o país
investindo em Educação melhora as condições de vida de sua população e gera
riquezas, pois é o capital humano a maior riqueza de uma nação. Pessoas
qualificadas são capazes de criar inovações para o mercado internacional que
demanda cada vez mais novas formas de produção de produtos, serviços e
informações. Temos exemplos disso em países como Japão, que saiu destruído da
Segunda Guerra Mundial e hoje 70 anos depois é uma potencia tecnológica e industrial.
E os Tigre Asiáticos como a Coréia do Sul que tem a Samsumg gigante no ramo da
tecnologia. A Coréia do Sul investiu fortemente em Educação e nos anos 70 tem
um acelerado crescimento econômico de 9,1% ao ano, deixando de ser um país
agrário e possuindo um grande parque tecnológico e industrial atualmente. (http://brasilescola.uol.com.br/geografia/coreia-sul.htm).
Diante do exposto fica aqui uma
discussão que caminhos o Brasil está tomando? Será o caminho certo? Que os
exemplos dos outros países podem nos ensinar?
Geraçao Z
Televisão ligada enquanto se estuda para uma prova e fones nos ouvidos ao redigir um trabalho escolar são cenas bem comuns na atualidade entre os jovens nascidos em meados das décadas de 1980 e 1990.
Alguns especialistas os chamam de Geração Z, uma geração que nasceu sob o advento da internet e do boom tecnológico e para eles estas maravilhas da pós-modernidade não são nada estranháveis. Videogames super modernos, computadores cada vez mais velozes e avanços tecnológicos inimagináveis há 25 anos: esta é a rotina dos jovens da Geração Z. Conheça agora um pouco mais sobre esta denominação, seus membros e seus costumes.
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Como vive a Geração Z?
Seu mundo é tecnológico e virtual. Para eles é impossível imaginar um mundo sem internet, telefones celulares, computadores, iPods, videogames com gráficos exuberantes, televisores e vídeos em alta definição e cada vez mais novidades neste ramo. Sua vida é regada a muita informação, pois tudo que acontece é noticiado em tempo real e muitas vezes esse volume imenso acaba se tornando obsoleto em pouco tempo.
Se a vida no virtual é fácil e bem desenvolvida, muitas vezes a vida no real é prejudicada pelo não desenvolvimento de habilidades em relacionamentos interpessoais. Vive-se virtualmente aquilo que a realidade não permite. Talvez daí venha o fascínio dos jovens por jogos fantasiosos onde estes podem ser o que quiserem, sem censura ou reprimenda.
Suas características
Aliás, obsolescência é algo bastante comum nos membros desta geração. A rapidez com que os avanços tecnológicos se apresentam atualmente acabaram por condicionar os jovens a deixar de dar valor às coisas rapidamente. Isso começa bem cedo, quando crianças esperam o ano todo para ganhar um brinquedo e depois de dois dias ele já está largado em um canto.
Outra característica marcante da Geração Z são problemas de interação social. Muitos deles sofrem com a falta de expressividade na comunicação verbal, o que acaba por causar diversos problemas principalmente com a Geração Y, anterior a sua. Essa Geração também é marcada pela ausência da capacidade de ser ouvinte.
A Geração Y, por exemplo, acreditava piamente em carreira e estudos formais e muitos se dedicaram fortemente para isso.
A Geração Z é um tanto quanto desconfiada quando o assunto é carreira de sucesso e estudos formais, pois para eles isso é um tanto quanto vago e distante. Segundo especialistas, poderá haver uma “escassez” de médicos e cientistas no mundo pós-2020.
Enfim, essa geração – chamada também de Geração Silenciosa, talvez pelo fato de estarem sempre de fones de ouvido (seja em ônibus, universidades, em casa...), escutarem pouco e falarem menos ainda – pode ser definida como aquela que tende ao egocentrismo, preocupando-se somente consigo mesmo na maioria das vezes.
Problemas?
Ora, assim como todas as gerações anteriores, esta também passará por problemas, principalmente em relação a sua atuação profissional. Sua rapidez de pensamento e incapacidade para a linearidade pode facilitar muito em determinadas áreas, porém em outras que exigem mais seriedade e concentração podem sofrer algumas dificuldades.
Contudo, o amadurecimento que vem com o passar dos anos deve trazer também um senso de responsabilidade a estes jovens (que certo dia deixarão de ser jovens) e passarão a se fixar mais em seus objetivos profissionais.
Dentro da sociedade, a atuação política destes jovens também pode se tornar bastante preocupante, afinal, a enorme quantidade de itens tecnológicos e informações desnecessárias acabam por distrair suas mentes, tornando-os, na maioria das vezes, alheios à vida política de sua comunidade, sua cidade, seu país e o próprio mundo.
O Ensinar e o Aprender do Futuro
O Ensinar o e Aprender do Futuro
Muitos são atualmente os que defendem um novo modelo de sala de aula, e
por consequência um novo modo de ensinar, baseando-se na constatação de que ao
longo dos anos os alunos não se comportam da mesma maneira e, portanto, não
deveriam ser ensinados da mesma forma que
seus pais e seus avós.
E muito deste modo de pensar passa pela tecnologia que quer gostem ou
não alguns já é parte real de nossa vida
cotidiana, até mesmo os mais resistentes não conseguem fugir dela, pois até pra
usar serviços bancários atualmente você precisa cadastrar suas digitais.
Há por parte da maioria dos professores e pais grande resistência à implantação
deste tipo de mudança, pois tudo que é novo causa estranheza e insegurança, mas
a verdade é que já se descobriu através de salas testes, em Portugal e na
Bélgica, que o modelo futurista de ensino e sala de aula, onde o aluno pode
pesquisar o tema proposto em tablets e não ficar restrito ao quadro negro e o
professor falando, pode inclusive beneficiar aqueles alunos com problemas de
comportamento, já que estimula o trabalho em equipe e se um falha todos perdem.
imagens retiradas da internet
As crianças
e jovens atualmente, são hiperativos, agéis, impacientes e é difícil prender
sua atenção somente com palavras e
impor-lhes disciplina, é preciso conquistá-los e esta conquista passa
certamente pela tecnologia e suas benesses. Por isso o professor do futuro terá
que aprender a ser mais como um maestro que conduz sua orquestra, cada aluno
com sua particularidade mas juntos num objetivo comum.
Seria ingenuidade nossa achar que
isto se daria da noite pro dia, pois o antigo modelo está arraigado na sociedade e ainda são
muitos seus defensores, mas aos poucos
isto vai ficando claro e mostrando resultados
em algumas escolas que já testam
estes métodos.
imagens retiradas da internet
No Brasil
sabemos que nossa realidade de ensino é cruel e muitos ainda não tem nem o
básico, mas nem por isto é motivo pra desistirmos de lutar pela melhoria no
ensino.
Não creio
que os livros vão desaparecer no futuro, pois sempre existirão pessoas que os
valorizem, mas a maneira de estudar já mudou, muitos de nós já levamos nosso material pra
Universidade em tablets, celulares e não mais impresso e os professores cientes
disto também já disponibilizam parte deste material via web.
imagens retiradas da internet
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